Quarentena faz a gente ficar pensando em listas. Então resolvi fazer uma de todas as séries que já vi na vida. As fechadas, com notas de 1 a 5. As em andamento, com comentários. Te interessa? Então, vambora:

Ah, antes, deixa eu falar dessa imagem que eu chupinhei do parsa André Freitas (com autorização): muito foda, não? Saul Goodman vocês já conhecem, mas aqui temos os outros dois Sauls conhecidos de séries: Tigh, de Battlestar Galactica, e Berenson, de Homeland. Achei legal abrir esse post com a arte de um amigo e essa veio muito a calhar. Agora sim, vamos lá:

* Meu “Top 3” da vida. Dispensam comentários.
– The Sopranos
– Breaking Bad
– Battlestar Galactica

* Fechadas ou Canceladas
– 24 Horas – Nota 3. É uma boa série de ação, mas depois de um tempo cai na mesmice.
– Aquarius – Nota 4: nunca vi Arquivo X, então só conhecia o David Duchovny de longe, mas que ator foda. A série conta a história do culto de Charles Manson, mas sem focar apenas nele, e o David faz um detetive que, entre outras coisas, investiga a filha de um amigo que foi atraída pelo cara. Infelizmente a série foi cancelada sem um fechamento. Pena, merecia.
– Black Mirror – Nota 4.
Sem dúvida uma das séries mais importantes da atualidade. As últimas temporadas não foram lá essas coisas, mas espero que volte.
– Boardwalk Empire – Nota 3. É uma boa série de máfia, com atores excelentes, mas acho que foi focada na cidade errada (Atlantic City). Apesar de Al Capone fazer aparições aqui e ali, a série tinha que ser focada em Chicago. Teria rendido bem mais.
– Bojack Horseman – Nota 4. Série sensacional, cheia de boas ideias, mas última temporada dá uma caída boa.
– Californication – Nota 4: outro trabalho do David Duchovny, que definitivamente faz você virar fã do cara. Um escritor beberrão e mulherengo que basicamente só faz merda. Tem umas situações bem forçadas aqui e ali, mas é série é divertida demais.
– Dark Blue – Nota 3. Série policial com atores ótimos, focando principalmente em missões de infiltração. Como o próprio nome sugere, leva para o lado sombrio das carreiras dos envolvidos.
– Defying Gravity – Nota 3. Sci-fi com atores ótimos e uma premissa muito boa, mas talvez tenha saído na época errada, porque não engrenou. Uma pena, pois deixa curioso para saber o que aconteceria.
– Dexter – Nota 4. Durante um bom tempo foi uma das minhas séries preferidas e ainda acho as temporadas 1 a 4 sensacionais. Depois é só ladeira abaixo.
– Designed Survivor – Nota 1, bem fraquinha. Mistura de 24 Horas com House of Cards.
– Fringe- Nota 4. Excelente ficção científica, com ideias bizarras o tempo todo, mas sempre com uma explicação científica minimamente decente por trás. A última temporada, contudo, decepciona demais.
– Game of Thrones- Nota 3. Nunca fui grande fã, acho que tem boas ideias, mas altamente superestimada. E nem preciso falar do final, né?
– Gotham – Nota .  Poderia ser uma ótima série policial, tem várias ideias legais, mas (por mais estranho que seja fizer uma coisa dessas) a influência dos quadrinhos, nesse caso, mais atrapalha do que ajuda, trazendo gente de volta à vida, fazendo reviravoltas sem sentido, piorando histórias de origem só pra tentar encaixar personagens na trama, esse tipo de coisa. É uma pena, se tomasse um caminho mais realista seria uma puta série.
– Heroes – Nota 3. Começa de forma sensacional, mas sempre fica no chove-não-molha. A série cria uma expectativa sobre algo fodástico que nunca acontece. Cheguei inclusive a fazer uma resenha detalhada aqui, sendo um dos posts mais vistos até hoje.
– Heroes Reborn – Nota 1. Tenta resgatar os pontos fortes de sua predecessora, sem sucesso. Também fiz resenha dessa, aqui.
– House of Cards – Nota 2. As primeiras temporadas são fantásticas, mas depois que ele assume o poder, a qualidade cai. E o prego no caixão foi a saída do ator, obviamente muito justa, mas fizeram uma última temporada nas cochas só pra ter um fechamento. Antes tivessem simplesmente cancelado, ou ao menos substituído o ator e mantido o plano original, se é que havia algum.
– How I met your mother – Nota 4. Uma das melhores séries de comédia, com narrativa fantástica em vários episódios, mas eu sou do time que não gosta do final. Aliás, toda a última temporada é bem fraquinha.
– Lie to me – Nota 3. Mais uma série genérica em que cada episódio é uma história, com o diferencial de ter o Tim Roth. O lance de ler microexpressões é bacana e te envolve na parada. Um dos melhores episódios é quando ele se depara com um psicopata. Bem legal.
– Lore – Nota 5. Série de terror focada em eventos reais, cada episódio contando um caso. A primeira temporada é melhor, com um aspecto mais documental, mas a segunda também é boa. Pena que foi cancelada, mas as duas podem ser vistas no Prime.
– Marvel: todas as da Netflix – dou nota 3 pelo conjunto da obra, mas Demolidor puxa essa média para cima. De resto, as demais tem seus pontos positivos, Defensores é bem legal, mas parece não haver um roteiro nas temporadas. São só um emaranhado de acontecimentos e salvo uma cena ou ou outra, nada de realmente empolgante acontece.
– Mr Robot (falta ver a última temporada) – Série foda, estou aguardando ansiosamente a última temporada sair no Prime para assistir, mas já dou nota 5.
– Numb3rs – Nota 3. série policial genérica, com o diferencial de colocar conceitos matemáticos em prática para solucionar crimes. Pois é, parece voltada mais ao público geek, mas surpreendentemente teve 6 temporadas. Se você é de Exatas, provavelmente vai curtir, mais pela curiosidade e diversão, senão, não tem nada que você já tenha visto em série policial.
– O Nevoeiro – Nota 0. Não chega aos pés do filme ou do conto original de Stephen King. Na verdade não se trata de uma adaptação, mas uma inspiração de leve situada no universo do conto, cuja única semelhança é o nevoeiro mesmo, mas a série se perde nos clichês e não avança. Atores ruins demais, enfim… nada que se aproveite. Não é à toa que não passou para a próxima temporada.
– Persons Unknown – Nota 2. Só saiu uma temporada, já devem fazer uns bons anos. O conceito era legal: pessoas acordam numa cidade sem saber como foram parar lá e não conseguem sair. Mas parece que não engrenou.
– Preacher (falta ver a última temporada) – Nota 1. Fica muuuuuito aquém ao material original, sendo uma das minhas séries de quadrinhos preferidas de todos os tempos. Explico melhor aqui.
– The Americans – Nota 5. Série de espionagem fantástica, passada na época da Guerra Fria, focada em um casal de russos que se passa por americanos. Atores ótimos e roteiro sensacional.
– The Big Bang Theory – Nota 3. As primeiras temporadas são muito boas, mas depois cai muito. Surpreende ter durado tanto.
– The 4400 – Nota 4. Deixa Heroes no chinelo. É uma série focada em pessoas com superpoderes, mas não necessariamente super-heróis. Cancelada sem ter um fechamento, o que é uma grande pena, pois tinha várias ideias boas e arestas que precisavam ser aparadas.
– The Flashforward – Nota 1. A ideia era legal: um belo dia, todas as pessoas do mundo desmaiam e visualizam como serão suas vidas dali a 1 ano. Um agente do FBI investiga o ocorrido, mas é uma daquelas séries que mais enrolam do que te prendem. Nem chegou a ter uma segunda temporada.
– The Following – Nota 2. Séries de serial killer sempre são legais, mas essa, apesar de começar bacana, fica de encheção de linguiça e cichês atrás de clichês. Só vi a primeira temporada, mas tiveram três.
– The Good Place – Nota 4. Série de humor bem bacana, não exatamente engraçada, mas com roteiro muito bem bolado. Brinca com as expectativas que as pessoas tem da vida após a morte e é cheia de questionamentos éticos, sobre o que é ser bom ou mau, mas não de um jeito enfadonho. Vale a pena.
– The Man in the High Castle – Nota 2. Começa bem, mas depois é ladeira abaixo. Baseada num livro de Philip P. Dick, se passa num universo onde os nazistas venceram a Segunda Guerra, ou seja, o conceito é bem legal, mas a série se perde quando tenta ficar explorando mundos paralelos ao invés de focar no que realmente importa.
– The Prisioner (1967) – Nota 5 e mesmo sendo uma série antiga, é super atual. Tem apenas uma temporada, com um episódio mais bizarro que o outro e o último é lotado de simbolismos. Simplesmente uma das séries mais fantásticas que já inventaram, chegando a inspirar uma música do Iron Maiden.
– The Prisioner (2009) – Nota 4. Refilmagem da série original, até que chega perto de ficar à altura. Mas nunca será.
– The Office – Nota 5. Com certeza uma das melhores séries de comédia já feitas.
– The Shield – Nota 5. Numa era pré-Breaking Bad, é surpreendente o quanto uma série policial pôde ser tão boa. Focada em um detetive corrupto, a trama é bem lenta, mas naquele sentido de que as merdas que ele e seu esquadrão fazem tem consequências futuras. E os casos que correm por fora são pesadados pra cacete. L.A. sem censura, vale muito a pena.
– Two and a Half Man – Nota 5. Também, uma das melhores séries de comédia já feitas. As últimas temporadas com o Ashton tem uma queda de qualidade, é verdade, mas você ainda consegue dar umas risadas. E o último episódio é sensacional, cheio de piadas metalinguísticas e participações especiais. Uma das minhas preferidas de todos os tempos.
– True Detective – Nota 4. Não sabemos se vai voltar, então lá vai: a primeira é muito foda. A segunda eu acho injustiçada, acho bem legal, mas o problema é que o pessoal compara com a primeira e aí realmente não tem como. A terceira é uma montanha-russa, com momentos ótimos e periódos de encheção de linguiça, mas a ideia de ambientar em 3 momentos do tempo é muito boa. No geral, uma ótima série policial.
– Um Maluco no Pedaço – Nota 4. Não tem o que falar, mesmo vendo hoje em dia, é sensacional.
– V – Nota 1.: Refilmagem de uma série antiga, sobre aliens que se infiltram na raça humana. Faz tanto tempo que vi que confesso não lembrar de muita coisa, acho que tinha ideias boas mais caía nos clichês genéricos de série.
– Whitechappel – Nota 3. Temporadas curtas sobre um time policial de Whitechappel, Londres, lidando com imitadores. O primeiro caso, é claro, foca em Jack, o Estripador, mas existem outros casos, como os Irmãos Kray, que renderam um ótimo filme com Tom Hardy (Lendas do Crime). Série sinistrona, tem suas falhas, mas merecia continuar.

* Em Andamento
– 3%. Parei na segunda temporada. Tem uns atores muito ruins, mas o roteiro é bacana.
– Além da Imaginação (2019). Sensacional. Esperando ansiosamente pela segunda.
– Ash vs Evil Dead. Divertida, mas parei na metade da terceira e não sei se volto. É meio que mais do mesmo, então sei lá.
– American Crime Story. Primeira muito boa, sobre O.J. Simpson, a segunda é uma bosta. Vamos ver o que vem.
– Better Call Saul. 5 temporadas desnecessárias, poderia ser resolvida em 3 tranquilamente. Mas vou ver o final.
– Billions. Foda demais. Atores fantásticos e história sensacional, nível Breaking Bad, mas sem a violência, o que pode parecer broxante, mas é justo o oposto. Vejam.
– Brooklyn 99. Mesmo problema de quase toda série de comédia. As primeiras temporadas são bem legais, mas já está enchendo o saco.
– Channel Zero. Descobri recentemente no Prime e achei foda. Cada temporada é uma história de terror/suspense, e uma mais bizarra que a outra. Apesar de ter uns furos de roteiro aqui e ali, não é nada que atrapalhe. Não são histórias que chegam a dar MEDO, mas são sinistronas.
– Cobra Kai. Foda demais. Continuação de Karate Kid, 30 anos depois, com os caras velhacos, aproveitando a ideia do Barney de HIMYM de que na verdade o loirinho era o herói e Daniel San é um babaca. Na verdade a série explora o conceito de que na vida real, não existem heróis e vilões, apenas pessoas tentando dar o seu melhor e fazendo cagadas no processo. E claro, tem porrada. Muita porrada.
– Dark. Se você já viu não tem mais nada que eu possa falar, apenas concordarmos que a série é foda. Se ainda não viu, pare o que está fazendo e vá ver antes que saia a última temporada. Simplesmente uma das histórias mais fodas quando se fala de viagem no tempo.
– Fargo. Os Irmãos Cohen são superestimados e isso é tudo que eu vou dizer. A primeira temporada é muito boa, mas as outras são umas belas pilhas de bosta. E tenho dito.
– Final Space. Série animada de sci-fi, com um humor bem bobinho, mas com um roteiro BEM legal. Para todas as idades.
– How to get away with murder. Olha, as primeiras temporadas são bem foda, mas a fórmula já está enchendo o saco. Espero que a próxima temporada seja a última.
– Jack Ryan. Série de espionagem bem realista, mas diferente de Homeland, por exemplo. Não tem tanto tiro, porrada e bomba, são mais intrigas e mostrando um pouco mais o lado do vilão. Nesse sentido, a primeira é ótima. A segunda cai um pouco, mas ainda é legal. Vamos ver o que vem pela frente.
– Maldição da Residência Hill. Uma das melhores séries de terror já feitas, com toda certeza. Ansioso pela segunda.
– Modern Family. Foda demais. Parei não sei em qual temporada, mas quero voltar. Tá no top 5 de séries de comédia, sem sombra de dúvida.
– Paradise Police. Imagine que Family Guy teve um filho com South Park. Eleve à décima potência. Esse é o nível de escrotisse dessa série animada. Se você tem estômago e não liga para políticamente correto, vá em frente.
– Peaky Blinders. Pra quem curte séries de crime, é um prato cheio. Baita história, ambientada na Inglaterra, que atravessa vários anos na vida dos personagens. Esperando sair a temporada final.
– Russian Doll. A Morte te dá Parabéns, mas com algumas outras ramificações. Divertidinha, nem sei se vai ter a segunda temporada, mas a essas alturas é difícil ser original no tema “pessoa que revive o mesmo dia várias vezes”. Ainda assim, a série tem seus acertos.
– Stranger Things. Essa é aquela coisa, série feita pra nossa geração, que cresceu vendo os filmes da década de 80 e 90. A história não tem nada demais, convenhamos, mas é divertida. Mas também é outra que já deu o que tinha que dar, na minha opinião.
– Simpsons. Tem o que falar? Simplesmente a série animada mais longeva da história. Tenho os DVDs até a 17a temporada e aí pararam de lançar. Malditos.
– Rick e Morty. Foda demais, mas também fica aquela impressão de que não vai durar muito. Mas os caras que escrevem os roteiros são pirados, com toda certeza.
– The Boys. A melhor série do ano passado, sem dúvida. Já falei dela aqui, mas um rápido resumo: pra quem não sabe, é baseada nas HQs de Garth Ennis, assim como Preacher. Mas o que Preacher tem de ruim essa tem de excelente. Que venha a segunda.
– The End of the F*cking World. Nhé, legalzinha. A segunda temporada é melhor. Mas Wayne, do YouTube Premium, tem uma pegada parecida e é infinitamente melhor.
– The Expanse. Outra série fodástica, prato cheio para quem é fã de sci-fi. Tem uma pegada bem realista, apesar da parte política ser meio chata às vezes, em especial na primeira temporada, mas essencial para tudo o que acontece. Recomendadíssima.
– Vikings. Acho muito superestimada. Parei na terceira, quero voltar, principalmente porque curto demais mitologia nórdica, mas os roteiros são bem fraquinhos. É legal e tal, mas não é aquela série que te empolga em continuar assistindo.
– Wayne. Um adolescente meio pária resolve pegar a estrada quando seu pai morre, para recuperar um carro de sua mãe que o abandonou. A ele se junta uma outra garota, tão pária quanto ele. Você já viu algo parecido antes, certo? Errado. Wayne não é aquele nerd tímido do colégio. Se ele vê algo que não gosta, simplesmente senta a porrada. E é aí que a série se destaca, com humor negro o tempo todo e situações inusitadas. FO-DA. Assista.

* Abandonadas
– American Horror Story
– Homeland
– Marvel’s Agents of SHIELD
– The Ranch
– The Walking Dead
– Westworld

* Não tenho a mínima vontade de ver
– Doctor Who
– Friends
– Lost
– Mandalorian
– The Witcher

* Ainda quero ver
– Feed
– Narcos
– NOS4A2
– The Wire
– The Shield
– Perdidos no Espaço
– Sons of Anarchy
– Story of Science Fiction
– Tales from the Loop

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