
Animação derivada de The Boys chega no prime ainda mais violenta do que sua versão live-action.
Tendo mais proximidade com sua versão dos quadrinhos do que com a série (clique aqui se quiser saber as diferenças), Diabolical traz 8 episódios fechados, ou seja, sem relação entre si, que se passam neste universo maluco onde os heróis são todos uns tremendos canalhas criados por uma empresa chamada Vought. Vamos dar uma olhada em cada um deles?
1: O passeio do bebê laser

Paródia de desenho clássico no qual um bebê sai andando sozinho pela cidade se metendo em “altas confusões” e alguém tenta ir na sua cola para impedir que se machuque. A diferença aqui é que a bebezinha saiu de um laboratório da Vought e dispara raios mortais pelos olhos.
Apesar de ser um episódio mudo, figura entre os melhores da temporada, justamente pela violência desenfreada em contraponto ao tema “fofinho”. Também, pudera: o roteiro fora escrito pelo próprio Garth Ennis, criador dos quadrinhos de The Boys.
2: Um curta animado onde alguns super zangados matam seus pais
No universo de The Boys, alguns pais aceitam ganhar uma grana ao permitir que a Vought faça experiências com seus filhos, na esperança de que eles se tornem super-heróis. Contudo, não é raro que o resultado acabe sendo bem aquém do esperado e os filhos acabem ganhando poderes inúteis ou indesejados. Quando isso acontece, os filhos são abandonados. Agora, é hora da vingança.
Episódio mais fraco, embora ainda valha pela violência e humor negro.
3: Eu sou seu traficante

Aqui temos o episódio que mais se aproxima dos quadrinhos, com o Carniceiro e Huguie na cola de um traficante que fornece drogas aos supers. É uma típica missão das que vemos na HQ, com os Rapazes indo atrás de alguém que saiu da linha. No caso, um super com o poder de voar que havia levado duas garotas para as nuvens e acabou fazendo elas morrerem congeladas.
Agora, o Carniceiro conta com a ajuda do traficante (chantageando-o, é claro) para colocar uma coisinha a mais na droga que o sr. voador adora usar, acabando por deixá-lo completamente fora de controle. Também figura entre os melhores da temporada.
4: Boyd do 3D
Mais uma paródia, desta vez sobre romance entre vizinhos. Aqui, um rapaz apaixonado pela sua vizinha acaba usando um creme experimental da Vought para mudar seu rosto e ganha confiança para chegar nela. Quando ela descobre sobre o creme, também passa a usá-lo, ficando com aparência felina. Mas o vício no creme e nas redes sociais acaba fazendo a relação dos dois sair do controle.
Episódio mais fraquinho que, junto com o próximo, despontam como os piores da temporada. Não por acaso, são os únicos que não contam com a participação de Ennis.
5: BFFs – Melhores amigas
Como todo o tema da série é justamente parodiar coisas, esse aqui foca no mangá/anime. Aí já me dá um asco, justamente por não ser fã do gênero. Mas a história não ajuda nem um pouco.
A trama gira em torno de uma garota rejeitada pelas amigas que acaba conseguindo uma dose do composto V por acaso. Depois de ingeri-la, o seu cocô ganha vida e vira sua melhor amiga. Sim, é exatamente isso que você leu: o cocô dela ganha vida.
Episódio que é, literalmente, uma merda.
6: Núbio vs Núbia
Um casal de super-heróis passa por problemas e, quando sua filha decide ajudar, acaba só piorando as coisas. O mais legal desse episódio é que ele conta com uma paródia do Wolverine que aparece nas HQs: um herói que tem martelos nos lugares das mãos.
Outro episódio fraco, mas depois do 5, não tinha muito como ser pior que aquilo.
7: John e Sun-Hee
Um faxineiro da Vought decide roupar uma dose do composto V para tentar ajudar sua esposa que está morrendo de câncer, mas é claro, acaba gerando um mega problema. Outro episódio com uma pegada mais anime, cumpre bem o seu papel, sem reinventar a roda. Dá para ver que quiseram fazer um episódio mais emocionante aqui, focando no amor do casal de idosos, mas não chega a tirar lágrimas de ninguém.
8: Um mais um é igual a dois

Depois de tantos episódios ruins ou medianos, a temporada fecha de forma bacana mostrando a primeira missão do Patriota, sua relação com Black Noir e a origem de sua psicopatia.
De maneira geral, o universo de The Boys é tão bacana que qualquer coisa feita dentro dele vale a pena dar uma conferida. E são episódios curtos, então não chega a ser uma grande perda de tempo, apesar de ter mais episódios ruins do que bons. Se quiser ir direto nos que valem, veja apenas o 1, 3 e 8.