Depois do dia anterior e da semana puxada, não estava com muito mais pique. Ainda bem que a maioria das revistas já estavam esgotadas e as prateleiras meio vazias, pois seria uma loucura continuar atendendo ao público frenético, ainda mais porque, no Domingo, éramos ou eu e a Livia, uma vez que o André e a Thaís optaram por tirar o dia de folga e passear em Ouro Preto.
A impressão que deu era de que tinha mais gente do que no sábado, embora sábado tivesse dado 40 mil e no domingo, 30 mil pessoas. Aproveitei esse dia para passar nos estandes e fazer a “limpa”.
Comprei dois títulos da Zarabatana que estavam em promoção e torrei quase 200 paus em publicações independentes dos outros estandes. Saí de lá com uma pilha enorme… realmente, estamos num momento muito bacana do quadrinho nacional.
O que me faz pensar nos rumos que o Quarto Mundo deveria tomar… o movimento ainda é importante, mas um estande só para aquele monte de títulos às vezes acaba fazendo com que um anule o outro.
Talvez numa próxima edição pegar dois estandes e dividir os títulos, para que eles ganhem maior visibilidade.
Mas enfim… mesmo estando mais numas de “ficar de boa” no domingo, não consegui ver as exposições com calma. Fiz vários contatos, conheci gente nova e também tinha que ficar atendendo e continuando a cadastrar o pessoal interessado no site. Isso foi outra coisa bacana… já deu pra quase atingir a marca de 500 usuários.
A maioria do pessoal ficou bem impressionada com o site, recebemos vários elogios e o mais legal
também foi conhecer novos autores interessados em publicar, todos muito bacanas… não vou conseguir lembrar os nomes de todos, mas fiquem ligados no site que logo mais terá coisa nova vindo aí.
Enfim, a Livia foi almoçar, fiquei ainda um pouco no estande vendendo o restante do que tinha nas prateleiras e quando ela voltou fiz questão de separar uma edição da Quadrinhópole # 8 e uma do Práticas de Escrita para doar para a Gibiteca. Havia me comprometido com eles de que doaria o que sobrasse do estoque, mas se não tivesse separado essas duas, não sobraria nada. O pessoal lá é muito gente fina e merecem o apoio da gente que é do “mercado” para continuar o trabalho bacana que eles desenvolvem.
Mais para o final da tarde o movimento diminuiu e, como já tinha vendido tudo e cadastrado um monte de gente, começamos a desmontar o estande e ficamos livres para conversar um pouco mais com o pessoal.
No final do evento dá sempre uma sensação estranha… um pouco de alívio por ter acabado a maratona exaustiva de estar lá todos os dias das 9h às 22h. Mas também aquela vontade de ficar um pouco mais, conversar mais com o pessoal que a gente encontra de vez em quando e conhecer mais gente. Foram 6 dias, mas passaram voando.
Feita a desmontagem, passamos no hotel para deixar as coisas e voltamos mais uma vez no buffet de massas com a galera do Café Nanquim – Fábio, Felipe, Abel e o Rafael da MAD, que já se tornaram grandes amigos – pois eles ainda não conheciam o lugar. Comemos, bebemos e demos risada… foi muito bacana.
Depois que a galera foi embora, estávamos voltando ao hotel quando encontramos o pessoal do Quarto Mundo – Daniel Esteves, Will, Cadu, Mário Cau – e o Guilherme da Balão Editorial. Novamente bebemos e demos mais risadas. Foi um ótimo fechamento.
Voltamos pro hotel já eram 3 da manhã, mas eu fiz questão de encher a banheira e ficar de molho por um bom tempo relaxando… quase dormi ali mesmo… hehehe.
Nas fotos: o movimento inicial do estande, eu com a Júlia da organização, eu com o Denis Melo, pessoal da Café Nanquim e o Catitu, o detalhe na sobrancelha pintada da Márcia (no estande deles venderam até a sobrancelha dela, por isso ela teve que pintar), últimas fotos na Serraria e o final da noite.











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