Passada a euforia inicial e já sabendo o que esperar nesta sexta-feira, parti para o segundo dia de Comic-Con. No caminho, mais coisas extraordinárias e já uma galera esperando na escadaria pela abertura das portas.
Movimento mais intenso ainda, mesmo antes das portas abrirem para o grande público, o que só aconteceu a partir das 9 e pouco da matina. Aproveitei esse tempo para visitar os estandes, fazer contatos, etc. Meu objetivo principal no evento era entregar a “Sequestro em Três Buracos” (impressa e traduzida especialmente para a Comic Con) para editores e também para o grande público, então, comecei. Também conheci pessoalmente a Jennifer Bremel, da Zenescope, que é super gente fina. Logo mais teremos mais Grimm Fairy Tales para vocês na QD Comics!
Muito bem, no mesmo Hall H onde teve o painel de Expandables 2 no dia anterior iria rolar o painel de The Big Bang Theory e Walking Dead. Fui lá eu, todo pimpão, quase uma hora antes, esperando que isso seria suficiente pra garantir meu lugar, quando me deparo com uma fila QUILOMÉTRICA (literalmente). Sério, era absurdo. Isso aqui é só uma amostra… tirei duas do lugar onde eu estava. Ela ia em frente, fazia a curva (aquelas pessoas do lado direito da primeira foto é a continuação da fila depois da curva) e continuava em frente. Depois do que se vê na foto ela ainda aí por mais uma quadra até chegar NA ENTRADA da fila pro Hall H. Era praticamente uma fila pra entrar na fila, entende?
Já foi naqueles parques de diversões onde tem filas gigantes em todo lugar? Era pior. E se tem coisa que eu detesto é ficar na fila. Mas era Comic-Con e decidi ir para o final.
Quando passou da hora de BBT e a fila mal havia andando, o jeito foi se conformar e esperar que tivesse lugar para Walking Dead. A fila andou até o lugar mostrado na foto 2. Comecei a ter esperança. E nisso veio um cara dizendo que provavelmente não conseguiríamos ver nem Walking Dead nem Game of Thrones, que viria depois. Pensa em mim, aquele sol da Califórnia, eu inteligentemente de camiseta preta, já com as pernas comecando a doer e ouço uma dessa. Bacana, né?
Bem, o jeito entao foi voltar para os estandes. No caminho, foi tirando foto das cosplays gostosas (Não me bata, amor!!!), de mais coisas do evento e do Lou Ferrigno, que estava lá dando autógrafos.
Encontrei o Adam, da Allegory Media, outro parceiraço super gente fina que conheci no último FIQ:
Em algum ponto no meio disso tudo parei para almoçar, mas já não estava mais sentido minhas pernas. Ainda voltei para o hostel para pegar mais algumas Sequestro para entregar para mais algumas pessoas. No retorno, dei mais umas voltas…
Então furei entrei na fila para a Ballroom 20, onde iria acontecer o painel Breaking Bad. Esse eu não podia perder. Entao, duas horas antes, lá estava eu na sala. Minhas pernas agradeceram o descanso. Cheguei no final do painel de mulheres “kick-ass” dos seriados. Nao reconheci todas pois não acompanho esses seriados e filmes de vampiros, mas lá estava a Olivia Dunham de Fringe. Pelo que deu pra perceber, a mais requisitada, a maioria das perguntas iria para ela, que parece ser bem gente boa.
Depois veio Joss Whedon. O cara é uma figura. Se acha um monte…. “I think I am awsome”, palavras dele… hehehe. Mas com tudo que o cara fez, acho que qualquer um, né? Foi bem bacana.
Quando acabou, eu consegui um lugar mais a frente para poder ver os atores daquele que é, na minha opinião, o melhor seriado da atualidade e que caminha para sua última temporada.
Comecou com o trailer de estréia. Vemos Mike em rota de colisão com o carro de Walt. Eles quase batem. Mike sai do carro e aponta a arma para Walt. Jesse se põe no meio dos dois. “Se você quer matá-lo, terá que me matar primeiro”. Ao que Mike apenas diz “Oh, Jesse…” e puxa o gatilho. Aí vem cenas misturadas com o que vimos na ultima temporada e o que esperar da proxima. E parece que o final será grandioso.
Estavam na mesa: o criador, Vince Gilligan, e os atores que interpretam Walter White e Jesse Pinkman (que entraram vestindo seus trajes de “cozinheiros” ), a esposa Skiller e o filho “Flinn”, o capanga durão “Mike” , o cunhado de Walter e agente da DEA Hank (vestido de Xena) e sua esposa Marie.
Todos falaram da evolução de seus personagens, especialmente Bryan Cranston, que revelou sua paixão pelo roteiro: a ideia de transformar uma pessoa boa em uma pessoa má, que pode acontecer com qualquer um. Nas palavras do moderador da mesa: “Poderia acontecer mesmo hoje à noite, com alguém da platéia”, hehehe.
E uma das perguntas, claro, foi o que aconteceria se Jesse descobrir o que Walter já fez com ele… a morte da namorada, o envenenamento de Brock. Jesse respondeu que todo mundo já sabe o que aconteceria, já que vimos ele confrontar seu parceiro com arma nas mãos, pronto para matá-lo na última temporada.
Depois Walter brincou com o assunto, dizendo que toda essa reação do envenenamento de uma criança foi exagerada e claro que ele ficou feliz de ver Brock sair ileso. “Claro que precisei testar em algumas crianças antes para chegar na dosagem correta de veneno, mas faz parte.”
Ainda tivemos Jesse mandando um ou outro “Bitch!!!” na mesa, como só ele sabe fazer. E mais uma ou outra piadinha vindo de Mike ou de Hank. Muito, muito, MUITO legal.
Isso encerrou as atividades de sexta e voltei para o hostel, tomei um banho e fui procurar um outro bar. A região onde fiquei é lotada de bares e restaurantes, um do lado do outro. E o tempo estava muito sugestivo para sair e tomar umas. Calor, mas não aquele calor escaldante. E como era verão na Califórnia, o dia começava muito cedo – perto das 6 da manhã – e só anoitecia lá pelas 8.
Cheguei num lugar que era bem cenário de filmes… aquelas mesas de sinuca, aquele balcão gigante e um karaoke. Até me arrisquei a cantar um “Born to be wild”…. hahahaha. Depois fui embora, já começando a pensar em me mudar definitivamente para San Diego…
Ah! Pena que não deu para ver o painel do BBT, seria legal ver os personagens ao vivo.Hmm… quero só ver as fotos dessas "gostosas"… =P rsrsrsr
parabéns pelo sucesso meu caro leonardo