Na noite anterior havia decidido explorar um pouco mais a área perto do hostel antes de ir pro bar e acabei encontrando um museu de carros clássicos e o Balboa Theatre, que fica ao lado de uma loja muito foda de produtos nerds. Mas como estava sem câmera na hora, decidi voltar de manhã antes do último dia de comic con. As fotos dos carros não ficaram legais porque tive que tirar da vitrine e o reflexo atrapalhou, então não vou nem postar.
Durante todo o evento tinha uns fanáticos religiosos do lado de fora “pregando a palavra”. Não necessariamente protestando contra a comic con, mas isso incentivou os malucos de plantão a entrarem na onda e fazerem placas do tipo “Chtuluu é a verdade” ou “Galactus esta chegando”, hehehehe.
Bem, chegando no evento é que fui ver a programação do último dia. Como havia dado aquele problema no vôo, antes eu só havia feito minha programação para o sábado, pois prentendia voltar no domingo. Mesmo ganhando um dia a mais, só no domingo é que efetivamente fui ver o que ia rolar e descobri que às 10 horas tinha o painel de Fringe. Já eram 10:05 e o painel era no bendito Hall H, cuja fila com certeza estaria quilométrica. Mas mesmo que eu tivesse visto antes, provavelmente não conseguiria ver, pois parece que o povo que já estava na fila tinha chegado lá por volta das 6 da manhã. Essa aí era a porta da entrada do Hall:

De qualquer forma, voltei a andar pelos estandes, vendo mais algumas coisas, e já me despedindo da Jennifer Bremel da Zenescope e do Adam da Allegory. Adam ainda foi gente fina em me apresentar ao Josh, que tem um site parecido ao da QD lá nos states. Talvez role uma parceria, vamos ver!
Nas andanças, coisas como o traje espacial de Alien, a arca de Indiana Jones e a edição de Amazing Fantasy # 15 por apenas 3 mil doletas…
Às 14h fui ver um painel sobre webcomics e cheguei no final do painel “De onde vêm as ideias?”. Bem legal. Sobre esse de webcomics, falarei com detalhes em outro post… talvez. Hehehe.
Saindo de lá, me deparo com uma criatura estirada no chão. Mesmo sendo o ultimo dia, o movimento ainda era intenso. E provavelmente continuaria assim ate as 5 da tarde, horário de fechamento. Dei a ultima volta, com aquela sensação de que ainda estava perdendo MUITA coisa. Mas era 16:30 e eu ainda nem tinha almoçado, entao resolvi ir embora.
Saindo de lá fui comer uma pizza (a fatia é o dobro do tamanho da brasileira) e conhecer mais alguns bares, já que seria a última noite. Fui num bar onde as coisas eram caras pra kct e só tomei duas, depois fui para um mais rock’n roll. Aí sim: banheiro imundo, cerveja barata e rock. Já estava me sentindo em casa.
Estava tocando uma banda chamada
The Slants, os caras mandavam bem pra caramba. Até gravei a última música e joguei no
youtube.
Saindo de lá voltei no lugar da pizza, que tinha deixando no canal AMC, pra assistir a estréia de Breaking Bad em primeira mão… hehehe. Mas o cara não quis aumentar o volume e eu tive que ver sem som. Ainda assim, o episódio me pareceu bem FODA.
Depois, uma saideira e volta pro hostel arrumar a mala para a volta, que seria no dia seguinte. Mais uma jornada interminável, mas a vista de cima de San Diego era muito foda. Ou, como diriam eles, “fucking beautiful”. Dava para ver o oceano pacífico banhando o litoral da cidade.
O avião da volta no sentido Dallas-São Paulo era melhor do que na ida. Era maior e tinha aquelas TVs na poltrona da frente que permitiam assistir filmes e séries. Assisti todo o Gigantes de Aço antes de dormir. Achei curioso uma mãe que estava com seus dois filhos, ela falava em português e eles em inglês, conversando numa boa. Muito engraçado.
Finalmente, mais algumas horas de espera em Guarulhos depois, estava em Curitiba. A fria e chuvosa Curitiba em contraste total com San Diego. Mas sosseguem, ainda não acabou. Tenho mais um ou dois posts para fazer…
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