Sei lá se esse filme foi lançado no Brasil. Ano passado eu estava passando pelos Estados Unidos e pude ver lá no cinema (ahã…), heheheheheh.
Enfim, se você é fã de histórias de gângsters como eu, alguma vez na vida já deve ter pensado em como seria “legal” passar para a vida do crime. O que te segurou, possivelmente, foi simplesmente ver o que acontece com as pessoas que levam esse tipo de vida: ou são presos, ou assassinados.
Esse filme retrata bem isso: são um bando de amigos que faziam lá suas traquinagens de vez em quando para sobreviver, mas acabam tendo a idéia que mudaria suas vidas: virar cafetões. Eles pegam duas prostituas, investem pesado nelas, e passam a oferecer drogas aos clientes, também. O plano era sempre aquele: “não vamos viver disso, é só por um tempo, para levantar um capital, depois pulamos fora.”
Tudo vai muito bem, a vida dos caras muda, eles enriquecem e prosperam. O negócio aumenta. Só que isso acaba chamando atenção da máfia de verdade. E eles têm de pagar. Aí que as coisas começam a degringolar.
Para piorar, uma das prostitutas acaba assassinada e um deles é preso no local do crime. Assustado, ele afirma que está pensando em falar sobre toda a operação para salvar a própria pele. É nesse ponto que se percebe que é tarde demais para sair. No momento em que você pensa em matar o próprio amigo para salvar sua pele, é o ponto em que você está tão envolvido com a situação que já não sabe mais o que é certo e errado. Você não está mais de passagem por ali, aquilo se tornou a sua vida. E a única coisa que você conhece. E a história não poderia acabar de outra forma.
Um bom filme de máfia, com sua lição de moral, mas sem ser aquele negócio forçado ou excessivamente meloso. O que resume o filme é a última frase: “Eles estavam voando alto, mas não perceberam que estavam voando numa ponte para lugar nenhum.”