A 25ª edição do Troféu Ângelo Agostini aconteceria no sábado, dia 14, mas eu e meu caro amigo Plínio, do Dinossauro do Amazonas, fomos na quinta-feira, uma para aproveitar melhor a viagem, outra porque tínhamos a entrevista para o visto estadunidense na sexta. Fizemos muitas coisas legais lá em sampa dessa vez, apesar de chover todos os dias.

Quinta-Feira
Chegamos no aeroporto de Campinas e descemos no Shopping Villa-Lobos. Fomos pegar o ônibus para ir até a casa do Jozz, que nos abrigaria, mas o cara não nos deixou entrar porque o ônibus estava “voltando” e não “indo”. Mas ele parava no MESMO ponto. Coisa de paulistano mesmo… hehehe.
De qualquer forma, esperamos o ônibus certo e encontramos a casa de nosso caro amigo. Deixamos as coisas lá e ainda saímos a tempo de passar na Livraria Cultura e no Sebo, no qual o nosso amigo Dino deliciou-se. Acabamos indo parar nos barzinhos da Augusta e encontramos dois primos do Jozz e o Daniel.
Ficamos lá um pouco, mas tínhamos que acordar cedo no dia seguinte e, depois que os primos do Jozz foram embora, nós quatro fomos pro Jozz. Os três ficaram ainda até altas horas de papo, eu capotei.

Sexta-Feira
Esta foi uma legítima sexta-feira 13. Não podíamos ter escolhido pior dia para marcar a tal da entrevista. Pegamos o ônibus lotado e ainda tivemos que andar várias quadras embaixo da garoa. Chegando no consulado, aquela fila enorme logo de cara. Ficamos 1 hora na fila só pra entrar. Eles dão uma conferida nos documentos e depois que você entra, tem que ficar em nova fila para pegar uma SENHA. Aí então temos três guichês: um para a pré-entrevista, um para pegar as digitais, outro para a entrevista propriamente dita. Detalhe: você não passa pelos três na sequência, tem que esperar eles chamarem. E a senha não segue NENHUMA ordem.
Agora, me fala… pra que é que marcam horário no site se o atendimento não segue esse horário, sendo completamente aleatório? Me explica essa porra, Bátimã.
Enfim, meu horário estava agendado pras 8 horas, e o Dino pras 9. Eu passei pelas digitais, fiz a entrevista e ele ainda esperou uma hora pra ser chamado para as digitais.
No meu caso, peguei um polaco que devia estar de mal humor, porque o boçal me negou o visto. Estava com medinho que eu fosse imigrar pro paisinho de merda dele, apesar de eu mostrar que estava fazendo mestrado, que dava aula na ufpr e que tinha empresa. O pior não é isso, o pior é te negarem o visto e o cara fica com aquela cara de indiferença na sua frente, dizendo que você pode entrar com o pedido de novo. Como se eu tivesse mais 300 conto pra ficar torrando a troco de nada (taxa da entrevista) e fosse todo final de semana pra são paulo. Bem, o cara viu que eu fiquei puto, mas apesar de não ter ofendido ele nem nada, ele simplesmente falou “Nossa conversa acabou. Retire-se do meu guichê ou vou chamar a segurança”. Bem, não vai ser esse ano que vou na San Diego Comic Con.
Quanto ao Dino, estava mesmo com azar. Justo na hora que chamaram ele no guichê das digitais, depois de quase duas horas esperando por essa pourra, o guichê fecha por causa de problemas técnicos. E lá se vai mais meia hora esperando. Finalmente, ele conseguiu passar pelas digitais e pela entrevista. Concederam o visto pra ele, mas entendaram a CC como uma “convenção de negócios” e ele teve que pagar mais uma taxinha básica de R$ 160,00. São ou não são uns FDP’s?

Dino, o Bandeirante

Essa foi a nossa manhã de sexta-feira 13. Saímos de lá, almoçamos e encontramos o Daniel Esteves no estúdio dele, depois fomos para o Museu da Língua Portuguesa. Muito bacana o lugar, tem monitores onde você pode gastar horas pesquisando as origens das palavras oriundas de outras línguas, um enorme mural contando a história e a evolução do Português, os diferentes dialetos falados no mundo e mais uma porrada de coisa. A grande atração é a mesa onde são projetadas palavras e você pode brincar com elas usando sua sombra. Bem interessante.
Não deu tempo de vermos tudo, mas passamos pela Exposição Machado de Assis, que também tem muita coisa legal sobre a vida do cara. O que me chamou mais atenção foi o tabuleiro de xadrez onde foi reproduzida a última partida jogada entre ele e seu professor.
Bem, saímos de lá e já era começo da noite. Voltamos a encontrar os primos do Jozz, agora acompanhados de primas, também, e fomos jantar numa pizzaria. Particularmente, não sou fã de ficar esperando na fila pra entrar num lugar, principalmente num lugar que cobra R$ 35,00 a pizza mais barata, independente de quão boa ela seja. Não lembro o nome do lugar, mas era na 13 de Maio. Ainda assim, foi divertido, o pessoal era gente boa e de lá, acabamos caindo na Augusta novamente.
Uma vez lá, reencontramos o Daniel e alguns amigos dele – MArcão e Alex – e demos rapidamente um oi para o Rafael da MAD e sua namorada. A Isabela da Multi Editores também se juntou a nós e logo veio o Gil, grande companheiro do QM. Galera formada, risadas à mil, e eu ainda puto com o negócio do visto, o jeito foi encher a cara. Fomos em pelo menos uns 3 bares diferentes pela região, não me pergunte o nome.
Sei que lá pelas tantas a galera invocou de ir atrás dumas amigas do Gil lá na pqp e fui na onda. Era um lugar chique, mas queriam cobrar 10 pila pra entrar e iam fechar em 40 minutos. Sorry, Dude.
Ficamos do lado de fora, eu, Jozz e Isabela, mas o resto do pessoal não demorou a vir e adivinha onde fomos depois? Um pirulito de jiló pro rapaz da primeira fila que respondeu “Augusta”. Isso já era 4 horas da manhã. Como não cabia todo mundo no carro do Daniel, fomos de táxi, eu, Jozz e Marcão.
Este, por sua vez, chegou na Augusta e pediu pro táxi parar. Só que o bar que a galera estava ficava umas 16 quadras pra baixo. Beeeem inteligente, Marcão!!! Heheheeh.
Demos as últimas risadas da noite lá e fomos embora.

Sábado
No Ângelo Agostini, a melhor coisa foi rever os colegas do Quarto Mundo. Dei um salto no Laudo assim que o vi, hehehehe, e estavam lá o Edu Mendes, Marcos Venceslau, Will, Alex Mir e toda a galera. Haviam sido premiados, o Daniel Esteves (melhor roteirista) e o Laudo (melhor caricaturista) e o Quarto Mundo ganhou o Prêmio Jaime Cortez.
Tive o prazer de finalmente conhecer pessoalmente o Abs Moraes e, apesar dele não ter ficado muito no evento, deu pra bater um papo legal com o figura. Gente boa. E a atração do evento foi a Tianinha, que entregou o prêmio a seu criador.

Eu e Marcos na banca do QM. Yeah! (Foto do Edu Mendes)

Eu com o Prêmio Jaime Cortez. (Foto do Edu Mendes)

Os Três “Marvados”

De lá fomos para a Livraria HQMIX, parada obrigatória, onde estava acontecendo o
lançamento do Fábio Lyra. Pra variar, acabamos indo parar no bar da Pâmela, que
fica na esquina. Nesse dia, realmente… bebi pacarái. O pessoal do dia anterior
estava presente, bem como os colegas do QM, então lotamos o bar com nosso
pessoal… mais risadas e mais folia… estava divertido.

Domingo
Bodeados depois de dias praticamente ininterruptos de farra, nós três acordamos
tarde. Tomamos um café rápido só pra acordar e descemos para o último passeio da
viagem. Adivinhe? Chovendo. Paramos no bar ao lado da casa do Jozz e aproveitamos
para almoçar… porção de calabresa e provolone. Com sucos naturais. Bem
inteligente e nutritivo.

Na feirinha.

De lá fomos ali na frente do Masp, onde estava tendo a feira de antiguidades.
Muita coisa bacana. Logo ao lado, feira de artesanato e o parque Trianon. Qualquer
pessoa que se aventure lá sai com aracnofobia depois disso. É sério.

Sala das Copas

Fomos andando pela calçada e observamos que algumas aranhas formavam teias
gigantes entre os pequenos troncos de árvores. Várias teias tinhas até mais de uma
aranha. Mas beleza, elas lá, nós aqui, tudo certo.
Continuamos andando e conversando, e vira e mexe apareciam outras teias no meio da
vegetação. De repente, os 3 andando, olho pra cima, uma BAITA duma teia, gigante, de ponta a ponta na calçada, sobre as nossas cabeças. Te digo, Bátimã, aquilo é de arrepiar. Ok, passamos do lado, mas na medida em que fomos avançado, mais e mais teias daquele tipo! E uma aranha maior que a outra!!! Mano do céu, sei que saímos de lá se batendo em de tudo que é jeito pra ver se não tinha nenhuma aranha pulado na gente… hehehehe.
Bem, o Daniel iria se juntar a nós, mas não conseguiu e fomos apenas os três no Museu do Futebol lá no Pacaembu. Olha, experiência emocionante, até pra quem não é muito ligado no esporte, como eu e o Jozz.
Logo na entrada, pôsteres gigantes onde ficam sendo projetados hologramas dos heróis do futebol, e estações de rádio onde você pode sintonizar as narrações feitas de gols clássicos, separados por ano. O mesmo pode ser feito nas TVs ali disponíveis, com comentários.
A próxima sessão é uma das melhores, se não a melhor. Você entra num cenário rústico onde são projetadas, em telões enormes, imagens das torcidas, que ficam piscando e alternando, com o som no último. Você SENTE a vibração de estar no estádio, e se ouvir o grito da torcida do seu time, vai sentir vontade de pular e gritar também. É de sair lágrimas nos olhos.
Em seguida temos retratos e imagens de vários jogadores, e o salão das copas, outra grande atração do museu. Cada parte conta a história da copa e mostra imagens do que acontecia no mundo naquele momento. Também imagens na Tv dos gols que marcaram as vitórias dos campeões, especialmente, claro, do Brasil.
Seguimos pelo corredor do Pelé e Garrincha e vamos sair na parte de curiosidades e regras do futebol, onde podemos dar uma parada para jogar um pebolin. Depois disso, mas monitores e no último saguão, tem o campinho virtual, o cinema 3d e outra grande atração, o goleiro virtual. Muuuuito legal, altamente recomendável pra quem é fã do esporte, e pra quem não é, também.

Curiosidades

Dino: “Nossa, construíram um estádio do lado do museu!”

Bem, encontramos o Daniel na saída, e desta vez fomos parar na Vila Madalena. Mas
não ficamos muito lá, fomos comer pizza (mais barata, desta vez) e acabamos a
noite no Jozz, mas ninguém mais aguentava tomar cerveja.
Daniel logo foi embora e capotamos. Conseguimos descansar, mas eu e o Dino
estávamos bodeados depois de tanta coisa. Mas valeu a pena… agradecimentos
especiais ao Jozz, por nos aguentar (principalmente o Dino) =D.

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