Fui ver sem expectativa, pois diferente da maioria, não vejo nada demais em A Bruxa, mas gostei d'O Farol, os dois primeiros filmes de Robert Eggers. Pelo trailer, O Homem do Norte parecia um Gladiador ambientando na época dos vikings, o que foi uma premissa que me deixou curioso. Veja que eu disse "curioso" e não "hypado". O hype é o que mais estraga os filmes hoje em dia. Galera vai esperando algo, cria ultra-expectativas e se decepciona. Já faz um bom tempo que tento fugir disso.
Finalmente tomei coragem e assisti. E sabe que não é tão ruim? Considerando que esses personagens nunca renderam lá boas histórias, até achei um trabalho bem competente, e que consegue fugir da fórmula básica de super-heróis. É claro, tem inúmeros problemas, mas até que chega a ser um filme divertido, se você ignorar que mudam as personalidades de praticamente todo mundo. Magia está BEM legal, Lupina também. Já o Míssil tá bem mais ou menos e Mancha Solar, errr... como que os ativistas não reclamaram de um ator branco no papel de um personagem negro? Cadê eles quando a gente precisa? Mas isso é o de menos, já que assim como Míssil, ele está bem fraco no filme. A história se apoia totalmente em Moonstar, o que é uma boa ideia, já que ela materializa os medos de todos e não tem controle sobre seus poderes. Pra uma pegada mais de terror, a linha tinha que ser essa mesmo. O problema é que nem de longe as cenas "assustadoras" metem medo. Parece que começaram com a ideia certa: inovar e fazer um filme de supers puxado pro terror. Só que não tiveram coragem de fazer direito.